quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Pasta da Educação no Brasil sem rumo (Por Thiago Muniz)

A pior parte na exoneração de Renato Janine Ribeiro do Ministério da Educação não é nem tanto a decisão da presidente, em si, mas o fato de que a essa mudança não provocará nenhuma crise política.

Garantidas as pastas do PMDB, pouco importa com quem ficará a Educação. O governo Dilma capitulou completamente. E a decisão de hoje, para um governo cujo lema é “Pátria educadora”, é inequívoco a esse respeito.

Fora de círculos restritos, como na minha timeline do Facebook, onde há vários professores e pesquisadores, é improvável que se encontre na imprensa um peemedebista indignado pela decisão intempestiva de mudar um ministro nomeado há tão pouco tempo. Isso, para mim, é o mais triste – a palavra é essa mesma – no contexto atual. A capitulação levou o país a uma situação em que áreas-chaves são tratadas como acessórias.

Nunca é demais lembrar que Cid Gomes foi o primeiro ministro da Educação deste governo. Justo Cid Gomes, que, durante uma greve docente no Ceará, na época em que era governador, disse que professor tinha que trabalhar por amor, e não por interesse pecuniário. O mesmo Cid, que, já ministro, escolheu Xuxa como madrinha da educação no Brasil. Palrador como o irmão, Ciro, a quem muitos, agora, saúdam como um político independente, lúcido e altivo, Cid caiu ao criticar duramente a base parlamentar do governo, dentro do próprio Parlamento! Muito se discutiu, à época, sobre quem seria o novo ministro. Dilma estava acossada pelas manifestações de rua, e a nova indicação poderia sinalizar uma tentativa de retomada de alguma normalidade política.

Excetuando-se Veja e congêneres, o nome de Renato Janine Ribeiro foi celebrado dentro desse espírito. Era inexperiente, porém, muito melhor que Cid Gomes.

Em um Brasil colônia a crença coronelista degolou sempre a inteligência surgente. Passados mais de 500 anos a educação continua sub-valorizada em relação a outras vertentes. Pelo visto o paradigma secular da preservação da ignorância continua como um vírus no subconsciente coletivo e em governos sucessórios que não possuem alinhamento em sua gestão de valores.


BIO

Thiago Muniz tem 33 anos, colunista dos blog "O Contemporâneo", do site Panorama Tricolor e do blog Eliane de Lacerda. Apaixonado por literatura e amante de Biografias. Caso queiram entrar em contato com ele, basta mandarem um e-mail para:thwrestler@gmail.com. Siga o perfil no Twitter em @thwrestler.

A conta do PT chegou: Fatura PMDB com juros (Por Thiago Muniz)

Quem manda no Brasil é o PMDB. Sempre foi assim.

Só que agora está completamente descarado.

Se não der a comidinha deles, cai.

Esse é o Recado que todos nós recebemos nessas mudanças ministeriais.

Aquele velho papo, uma hora vem a conta. Agora pergunto, Valeu a pena?

Pensem: alguém acha que simplesmente um partido de esquerda chegaria ao poder e conseguiria trabalhar tranquilamente?

Que a elite da mídia e dos grandes empresários iriam querer que tivéssemos justiça social no Brasil? Claro que não.

Sempre foi assim, historicamente. O que aconteceu quando governos populares chegaram a presidência?

Quem estudou um pouco de história sabe disso.

Pra segurar a presidência, o Lula falou à Dilma pra ceder às pressões do PMDB. Dilma foi contra, pois iria contra "princípios ideológicos" (sejam eles quais for), ao que Lula rebateu: "O que você prefere? A presidência ou o impeachment?". Quando o maior estadista do Brasil chega nessa situação, é porque a coisa está feia.

Não é atoa que o interesse deles é sempre ter a maioria nos governos estaduais e no congresso. Com isso nas mãos, o poder é garantido independente de quem for o governante-mór.

Paga se caro por querer ter a base aliada forte. E sem base aliada forte não se faz política. Se fosse Aécio, se fosse Marina, se fosse Eduardo Jorge, todos se entregariam a essa prática. Essa é nossa política. Um salve para quem acredita em ideologia partidária. Só que se der poder demais, a base se acha mais importante que o governo. E o preço a se pagar é caro.

Engraçado as pessoas acharem que só o PT faz aliança com o PMDB. TODOS os presidentes fizeram. Em 2002, quando o Lula venceu o Serra, a vice na chapa do PSDB era a Rita Camata, do PMDB. Poucos meses depois, o partido já havia migrado pra base governista. A verdade é que sem PMDB, sem maioria no Congresso, e sem maioria no Congresso, não se governa. É lamentável, mas, na prática, essa é a verdade.

Realmente não estamos com o poder para mudar, mas por não termos ele mas sim porque a grande maioria só acredita no que a mídia fala e não procura se informar, não falo isso apenas dos anos que o PT está no governo, mas todos antes que políticos faziam e deixavam acontecer os piores roubos a nós próprios e a gente sem saber de nada porque a mídia falava que estava tudo "às mil maravilhas".

O PMDB e o PT são sócios, o PMDB fica com os bônus e lucros e o PT fica com o ônus e as dívidas.

Mas é igual o ditado: "...diga com quem tua andas, que direi quem tu és!".

Podemos perguntar para as pessoas que saíram da miséria extrema e da pobreza. Será que valeu a pena? Uma década de pleno emprego, universidades, programas sociais e conquistas de direitos. Quem colocou o Brasil nessa situação foi o voto. Quem elege deputados e senadores do PMDB é o voto. Quem acha que o presidente da república é o rei do país é o mesmo que vota no Eduardo Cunha. A conta chegou, e não é do PT, é do Brasil. E o pior, esses canalhas vão continuar se elegendo encima do anti-petismo.

Além da crise econômica mundial, sofremos no Brasil uma crise ética. A conta é simples. O famoso jeitinho brasileiro se transformou em caráter ser especialmente corrupto. Onde a grande massa, alienada, não busca conhecimento como virtude e sim por obrigação. Logo se "criou" um governo feito para ricos onde o pobre continua sendo explorado, desde de sempre. O único jeito de salvar o Brasil é através da educação.


BIO

Thiago Muniz tem 33 anos, colunista dos blog "O Contemporâneo", do site Panorama Tricolor e do blog Eliane de Lacerda. Apaixonado por literatura e amante de Biografias. Caso queiram entrar em contato com ele, basta mandarem um e-mail para:thwrestler@gmail.com. Siga o perfil no Twitter em @thwrestler.



segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Por um mundo com menos Malafaias e mais Franciscos (Por Thiago Muniz)

O pastor Silas Malafaia parece fazer uso contínuo do ditado “Falem bem, falem mal, mas falem de mim”. Com amplo destaque na imprensa durante essa semana, após troca de ofensas com o jornalista Ricardo Boechat, ele voltou a ser o centro das atenções em torno de mais uma polêmica. Aliás, sua biografia está repleta delas, o que garante visibilidade a quem já demonstra um fetiche bastante particular pelos holofotes.

O ódio destilado em cada palavra do pastor midiático ajuda a reforçar um dos maiores desafios da atualidade: uma doença chamada “intolerância”, enquanto outro líder religioso, Francisco, impulsiona mudanças reais em prol da justiça social, fazendo da humildade um ato de resistência.

O jeito histriônico, o dedo em riste, o olhar vidrado e a violência das palavras que emprega se tornaram marcas registradas do líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. E a maior celebridade gospel do país não economiza esforços em usar as câmeras para tentar destruir um de seus inimigos mais evidentes: a comunidade LGBT. “O ativismo gay é o fundamentalismo do lixo moral”, afirmou certa vez.

O vocabulário nada polido já foi usado contra a jornalista Eliane Brum – a quem se referiu como “vagabunda” – e o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, chamado pelo pastor de “bandido” e “safado”. O ódio destilado em cada palavra ajuda a reforçar um dos maiores desafios da sociedade brasileira na atualidade: uma doença chamada “intolerância”, que, teoricamente, a religião deveria ser a última a propagar.

As críticas raivosas de Malafaia, no entanto, não pouparam sequer o papa Francisco, acusado por ele de ter uma postura “covarde” e de não alertar para o “pecado” que existiria por trás da homossexualidade. De acordo com o pastor, faltava ao pontífice ler mais vezes a Bíblia.

A declaração que provocou toda essa ira fora dada em uma entrevista, quando o papa disse que os gays devem ser integrados à sociedade, e não marginalizados, afirmando que não teria motivos para julgá-los. Com uma frase aparentemente simples, ele já dava sinais de que viera para trazer um respiro de esperança em tempos sombrios.

A ação é uma prova de que é possível ter posicionamento firme diante das discussões políticas e sociais no mundo, sem recorrer à arrogante tentativa de subjugar as pessoas. Não foram poucos os assuntos espinhosos em que Francisco se mostrou crítico e atento, como na defesa da reforma agrária e do financiamento público de campanhas eleitorais.

O papa assumiu a bandeira contra a pena de morte, a destruição ambiental e a indústria bélica, mediou a aproximação entre Cuba e Estados Unidos e recebeu, pela primeira vez na história do Vaticano, um grupo de gays e lésbicas para uma audiência, assim como acolheu um transexual que estava sendo perseguido na paróquia que frequentava.

É óbvio que a Igreja Católica ainda tem muitas contas a acertar para que possa, um dia, ter cara e pensamento condizentes com o século XXI, no que se refere aos direitos reprodutivos e sexuais da mulher, só para citar um exemplo. Mas também é nítido que sua liderança máxima tem demonstrado uma energia considerável em promover o diálogo, a compreensão e uma postura de igual para igual com as diferenças.

Ao ter a humildade como um ato de resistência, o argentino Jorge Bergoglio ensina que é preciso escapar da cegueira profunda provocada pelo fanatismo. Mostra isso de face plácida, pés descalços e a rebeldia inerente aos grandes revolucionários, enquanto outros comprometem a dignidade em troca de poder e alguns tostões a mais.

Até mesmo os que não são religiosos concordam que, na luta pela equidade, a figura de Francisco representa uma lição a esses corações tão míopes, empenhados em inflar uma multidão armada com um olhar que nada vê. Sem ver, sobretudo, as próprias incongruências.


BIO

Thiago Muniz tem 33 anos, colunista dos blog "O Contemporâneo", do site Panorama Tricolor e do blog Eliane de Lacerda. Apaixonado por literatura e amante de Biografias. Caso queiram entrar em contato com ele, basta mandarem um e-mail para:thwrestler@gmail.com. Siga o perfil no Twitter em @thwrestler.



sábado, 12 de setembro de 2015

Limpar o chão com bosta: O ciclo vicioso do poder (Por Thiago Muniz)

A turma que está "organizando" o impeachment é divertida.

Criam um abaixo assinado para reunir os "impeachmeiros" só que o sistema deles não deixa nada a dever ao sistema que dizem combater - é completamente suscetível a fraudes e usado por milhares de perfis falsos.

Como levar a sério?

Querem combater corrupção com a fraude de um abaixo assinado online que o cidadão pode assinar mais de uma vez...eu mesmo assinei por duas vezes só para testar só foi mudar nome e e-mail diferentes. Também vindo de dois partidos como DEM e PSDB não espere lisura na coisa pública.

Como diz o Gregório Duvivier: "Querer colocar o PSDB no lugar do PT é o mesmo que limpar o chão com bosta."

Os Defensores do Impeachment são os mesmo que querem continuar recebendo GRANA das empresas nas campanhas eleitorais. Bando de Bandidos Sem Vergonhas!

O golpe civil-militar de 1964, que jogou o Brasil numa ditadura cruel que durou 25 anos e foi planejado e executado (hoje todos sabem) pelo governo americano e segundo interesses das grande empresas americanas, foi apoiado por pessoas de bem como você, que acreditavam no que diziam os jornais da época (os mesmos de agora), e queriam combater a corrupção na Petrobras e impedir as práticas comunistas do governo eleito.

A corrupção na Petrobras é antiga, no Brasil é ancestral, e os ladrões de dinheiro público, de qualquer partido ou governo, devem ser severamente punidos e, isso é importante, devem devolver o dinheiro que roubaram aos cofres públicos, mas repassando esta lista de fatos, todos incontestáveis, você ainda acha que há algum sentido em pedir, com o pretexto de combater a corrupção na Petrobras, a saída de Dilma para entregar o governo a Renan Calheiros e a Eduardo Cunha?

Você não acha bem mais provável que, sob o pretexto de combater a corrupção, eles queiram que a Dilma saia para atender interesses poderosos e voltar a roubar, como sempre fizeram?

Esse povo Unido, é capaz de se auto destruir com tantas informações desencontradas a respeito de tudo e de todos. Só que é preciso correr atrás e obter sua opinião e não ficar só ouvindo o blá-blá-blá dos dois lados dividindo o povo, e pior, como disse, se auto destruindo.

Os bons pagam pelos maus e os maus se dão bem...infelizmente, aqui é assim, por enquanto.

A verdade é que esse povo que ta pedindo Impeachment não faz idéia o caos que isso vai trazer para economia. Que já está abalada com esses escandalos de corrupção, principalmente o da Petrobras. O problema é que os principais envolvidos com essa roubalheira são os mesmos que estão sendo investigados pela CPI.

Tá difícil aguentar esta onda ILEGAL, IMORAL e HIPÓCRITA, nossos políticos não merecem nosso respeito e perderam a vergonha na cara. Lastimável um Congresso, um Senado e a grande mídia fazer o que fazem com o povo brasileiro.

Gostaria muito que homens e mulheres de bem, independente de partidos políticos se colocassem a favor do povo brasileiro e que o povo brasileiro aprendesse a votar.

Os líderes pró impeachment sendo denunciados ao STF, outros sendo presos. Esse povo é uma piada pronta.

10 COISAS QUE APRENDI EM ARGUMENTOS PETISTAS E TUCANOS:

1.Se eu não sou petista, eu sou automaticamente tucano;

2.Se eu não sou petista, nem tucano, com certeza sou a favor de um golpe militar, não existe outra opção;

3.Não posso me indignar com a corrupção petista, porque houve corrupção no governo tucano;

4.Não posso me indignar com a corrupção petista, porque o PT não inventou a corrupção;

5.Só estou indignado porque o PT colocou o pobre no mesmo avião que eu, e isso me dá nojo;

6. Não tenho estatura moral para criticar quem rouba US$ 88 bilhões da Petrobrás (sem falar nas outras estatais ainda não investigadas) porque eu já fiz uma conversão proibida, ouço MP3 no meu computador, já colei um chiclete embaixo da carteira na escola e já soltei um pum no elevador;

7. Eu fui para a rua porque sou elite branca e, consequentemente, odeio negros, pobres, índios, nordestinos, gays, feministas, crianças feias, camisa de microfibra e desodorante perfumado;

8. Eu fico indignado (mimimimi ou chororô) com as atitudes totalitárias do governo porque eu sou coxinha e fascista (mesmo sabendo que quem me chama de fascista não tem a menor ideia do que foi o fascismo)

9. Não interessa que o impeachment esteja previsto na Constituição Federal, se é contra um governo de esquerda, é golpe;

10. E por fim, aprendi no domingo 16/08/2015, com os excelentíssimos Ministros da República que, se eu fui para a rua, é porque não aceito o resultado democrático da eleição, estou fazendo um terceiro turno e, obviamente, estou obcecado pelo fim do financiamento privado de campanha, que é a solução para TODA a corrupção do Brasil e dos políticos. Também estou sendo manipulado por grupos de interesse que por sua vez estão sendo financiados pelo Obama e a CIA, segundo o líder do PT na Câmara dos Deputados.




BIO

Thiago Muniz tem 33 anos, colunista dos blog "O Contemporâneo", do site Panorama Tricolor e do blog Eliane de Lacerda. Apaixonado por literatura e amante de Biografias. Caso queiram entrar em contato com ele, basta mandarem um e-mail para: thwrestler@gmail.com. Siga o perfil no Twitter em @thwrestler.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Brasil: uma nação de Acomodados (Por Thiago Muniz)

Os pobres dependem de PROGRAMAS SOCIAIS.

Os artistas dependem das LEIS DE INCENTIVO.

As tvs dependem de proteção contra o NETFLIX.

Os táxis dependem de proteção contra o UBER.

As teles dependem de proteção contra o WHATSAPP.

O BRASIL ficou fora do acordo entre 80 países para reduzir taxas de IMPORTAÇÃO de eletrônicos porque sua indústria depende de PROTEÇÃO contra a CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL.

Os bancos dependem dos JUROS exorbitantes.

Os grandes INDUSTRIAIS dependem das mamatas com o BNDES.

Os POLÍTICOS dependem do VOTO OBRIGATÓRIO, da FALTA DE INFORMAÇÃO do povo, do CAIXA 2 nas campanhas e de URNAS FRAUDÁVEIS.

E todos nós dependemos de uma classe política incompetente e mal-intencionada para decidir nosso futuro.

BIO

Thiago Muniz tem 33 anos, colunista dos blog "O Contemporâneo", do site Panorama Tricolor e do blog Eliane de Lacerda. Apaixonado por literatura e amante de Biografias. Caso queiram entrar em contato com ele, basta mandarem um e-mail para:thwrestler@gmail.com. Siga o perfil no Twitter em @thwrestler.



Lula em 2018, mas como Oposição: Acreditem! (Por Thiago Muniz)

As últimas declarações do Lula mostram com toda clareza seu afastamento da política de ajuste que a Presidente Dilma tenta fazer sem conseguir. Vale a pena ler especialmente suas declarações nos últimos dias em Buenos Aires, divulgadas pelos jornais.

Nada indica que o ex-presidente que administrou com responsabilidade as finanças públicas em seu governo, especialmente no primeiro mandato com o Palocci e o Meirelles, tenha ficado irresponsável, insuflando aumentar gastos sem receita e desprezar a queda na nota recebida da S&P, quando ninguém mais que ele comemorou quando a nota subiu. (Prova da miopia como nossos políticos agem, é que naquela época foi FHC quem menosprezou o grau de investimento que o Brasil adquiriu, graças em grande parte à responsabilidade fiscal do governo Lula, além claro das bases criadas pelo Plano Real.)

O que acredito que está por trás das novas posições do Lula é seu instinto prevendo que o governo Dilma não vai resistir até 2018 e que o Lula pode ser o líder da oposição ao novo governo que, qualquer que seja ele, terá de fazer ajustes tão fortes quanto o Levy deseja e não consegue. Vale lembrar que foi assim quando Itamar assumiu o governo depois do Collor, fez o Real com suas características de ajuste, e o PT ficou contra, surfando na oposição. (nem deixou que a Deputada Luiza Erundina assumisse um ministério sendo filiada ao PT.)

Ao criticar os ajustes da Dilma, se distanciando dela e do governo que vier a substitui-la, o Lula tem tudo para crescer junto aos trabalhadores, sindicatos, os beneficiados dos programas sociais e ressurgir. ( Ainda vai ter o discurso de que foi golpe, o que ele não podia dizer no caso do Collor. )O Pixuleco pode mudar de fantasia usando roupa de salva vida, e ele se transformar em salvador dos trabalhadores, dos pobres e contando com o apoio dos empresários cansados da falta de rumo e sem ver propostas na oposição.

Depois de se recuperar com o discurso anti-ajuste, a favor dos direitos sociais e dos trabalhadores, quando 2018 chegar ele faz outra carta ao povo brasileiro falando em responsabilidade com compaixão. E pode se reeleger. Em 98 ele era dado como fora do jogo depois de perder três. Em uma época cheia de líderes alternativos, que aparentemente não temos mais, pelo esgotamento dos discursos.

Só falta saber se tudo isso será feito pelo PT ou se Lula será capaz de criar nova sigla, ou entrar em uma das atuais, ou fundir o PT com outros partidos.

Os indícios de que isso estava vindo já estavam aí. Se posicionar como um salvador do povo enquanto sua antiga companheira se manchava tomando séries e séries de medidas impopulares.É preocupante porque nem todos foram capazes de ver erros e absurdos dos governos do PT até tudo começar a ruir. Será ele capaz de se reeleger para corrigir os erros que ele mesmo e os outros caciques de seu grupo provocaram? Um alerta mais do que necessário!

Esse método muito utilizado em jogo político. Esse pessoal não está preocupado com o Povo Brasileiro (Brasil), apenas pelo poder. Se algum elemento falha, torna-se descartável, (caso do governo atual), porem deve deixar em dormência algumas leis aprovadas na surdina (calada da noite).

O Lula irá navegar conforme a marola, inclusive indicando(as escondidas) , apoiando um dos seus em um desses partidos nanicos. Valeu o alerta tomara que o povo tome conhecimento e tenha lucidez para não votar em nenhum destes corvos de plantão.

Cada povo merece os políticos que tem, o Brasileiro está bem servido, o povo tem o que merece, saúde, educação e segurança pública. Se o Brasil fosse um país decente a maioria dos políticos estariam era presos. Mas aqui e o país da impunidade, fazer o quê? Mas o povo está feliz, continua a votar nos mesmos políticos, então devem continuar morrendo nos corredores de hospitais ou vítima de bandidos, afinal o povo tem o que merece.


BIO

Thiago Muniz tem 33 anos, colunista dos blog "O Contemporâneo", do site Panorama Tricolor e do blog Eliane de Lacerda. Apaixonado por literatura e amante de Biografias. Caso queiram entrar em contato com ele, basta mandarem um e-mail para:thwrestler@gmail.com. Siga o perfil no Twitter em @thwrestler.



De saco cheio do Brasil (Por Thiago Muniz)

Eu vou mandar a real para vocês para alinharmos expectativas

Nossa presidente não pode diminuir a quantidade de ministérios (e assim diminuir a mamata política com nosso dinheiro) porque se ela fizer isso o PMDB a devolverá com o impeachment . É este o acordão minha gente, portanto, esqueçam, isso não vai acontecer!

Como o PT é viciado em poder, foda-se o país e o que vale é a manutenção dele.

Como o país precisa entregar PIB positivo para que o PT ainda tenha alguma chance de sobrevivência política e eles não podem cortar os ministérios de Aspones pelos motivos acima listados eles, óbviamente, chegam a única solução possível (para eles mesmos)

Já não bastava pagarmos 5 meses de salários em impostos para ainda assim termos que colocar nossos filhos em escolas particulares e pagar altíssimos custos para termos um plano de saúde decente para não morrer nas filas dos hospitais públicos. A solução deste país, minto, a solução para manter o PT no poder pelos próximos 3,5 anos, é colocar mais uns meses de impostos para pagarmos.

Daqui a pouco, na boa, vamos entregar as chaves das nossas casas, empresas e passar todos os nossos bens para o Estado. E assim, ó glória, manteremos o PT no poder.

Alô, Dilma ! Você já está morta politicamente, lamento lhe dizer.

Política é que nem no BBB, quem decide quem sai ou fica é o povo. Ao invés do coitadismo ("estão me batendo, mas eu sei apanhar porque eu fui torturada."), queremos ver uma guerreira que enfrente esta corja de frente, mesmo correndo o risco de ser decapitada e aí, quem sabe, lá na frente virá a vitória?!

Não queremos uma coitada no poder, porra! Queremos uma guerreira!

Nós investimos dinheiro, tempo e esforço em estudar, evoluir, trabalhar para crescer na vida e vem um bando de "carrapato" pra sugar nosso sangue. Por aí podemos medir o futuro do país.

Minha sugestão é mudança. Minha sugestão é que a nossa presidenta entenda que de um jeito ou de outro ela já esta morta politicamente e q ela tem por isso a oportunidade de mandar essas alianças para a PQP e cortar metade dos ministérios mesmo q isso custe a sua cabeça porque sendo assim, que nem no BBB, quem decidira quem sai ou fica é o publico e não o PMDB.

Acho que até por uma questão de ego, de orgulho, ela não faria isso. Seria o mesmo que o time do Brasil parasse de jogar quando estava tomando de 7 da Alemanha. Ela não vai pedir arrego, então, continuamos na mesma. infelizmente. Eu, como leigo, só posso acompanhar as noticias e tentar me inteirar. Mas pelo que percebo, a merda toda que está acontecendo é só uma sementinha que está sendo plantada. O pior ainda está por vir.

O ensino público e a saúde não funcionam para que escolas particulares e planos de saúde possam existir. É assim que tudo no Brasil é pensado. Afinal como manter os impostos, as propinas e os cartéis?

Tudo isso é fato. Como é fato q a população não sabia, não sabe é parece não desejar saber ter posição política (traduzindo caga pra si mesmo) pois do que for seja PT seja PMDB sempre os mesmos figuram o poder e fazem as mesmas merdas.

Hora oculta hora denunciada, já isso vai depender do interesse e do grau de envolvimento dos grandes empresários das grandes mídias também. Há e quanto a corrupção está tão entranhada na sociedade brasileira q está desde os mas ferrados aos mas abastados! 

A Dilma é um puta problemas e PT coisa e tal. 

Mas tem muito mas a ser resolvido que só tira los do poder.


BIO

Thiago Muniz tem 33 anos, colunista dos blog "O Contemporâneo", do site Panorama Tricolor e do blog Eliane de Lacerda. Apaixonado por literatura e amante de Biografias. Caso queiram entrar em contato com ele, basta mandarem um e-mail para:thwrestler@gmail.com. Siga o perfil no Twitter em @thwrestler.



sexta-feira, 4 de setembro de 2015

O Êxodo fora do controle (Por Thiago Muniz)

Os refugiados e migrantes são movidos pela necessidade de escapar da guerra, da violência, da fome ou de outras formas de privação e violação a direitos. Contudo, simultaneamente à dimensão trágica da fuga, há o desejo positivo de riqueza, paz e liberdade.

A despeito da pobreza e das privações, são portadores de uma enorme riqueza de conhecimentos e de poderes para criar. Figura emblemática de uma ontologia da produção, eles demonstram que a resistência produz a vida e que o direito é imanente à sua luta.

A palavra êxodo possui uma classificação gramatical como sendo um substantivo masculino. Ademais, referida palavra possui 05 letras, dentre elas vogais e consoantes. As vogais são: ê o já as consoantes são: d x .

Por outro lado, dita palavra pode ser escrita de outro modo, ou seja, ao contrário, ficando assim: odoxê. Além disso, dita palavra é considerada como a saída espontânea de um povo de um lugar para outro, êxodo judaico. Religião, segundo livro bíblico que narra a saída do povo hebreu do Egito. Teatro, episódio que finaliza a tragédia, no antigo teatro grego

Chegar vivo ao atravessar o mar nessas condições é um milagre!

Não são muitos dentre todos os que desejam liberdade, que decidem atravessar o mar.. os que possuem coragem deveriam ser aceitos já q não tiveram nenhuma ajuda humanitária para tal decisão.

Aceitá-los é o mínimo que os países vizinhos deveriam fazer, pessoas de bem tentando simplesmente sobreviver.

O planeta esta a beira de assinar o próprio atestado de óbito...lamentável.

Ao longo de 2013, o número de refugiados sírios registrados cresceu para mais de 2,3 milhões de pessoas, fraturando famílias e necessitando de um enorme esforço da ajuda internacional, especialmente visando ajudar cerca de 1,2 milhões de crianças refugiadas para garantir que elas não se tornem uma geração perdida.

No início de 2013, o Oriente Médio hospedou cerca de 500 mil refugiados sírios registrados, mas, um ano depois, a Síria se aproxima do final de seu terceiro ano de conflito e dezenas de assentamentos de refugiados são agora claramente visíveis até do espaço sideral.

Os Estados Unidos estariam a financiar o tráfico de emigrantes desde a Líbia para a União Europeia, afirma o Info Direkt, que cita uma nota do Österreichischen Abwehramts (o serviço de inteligência militar da Austria).

A Info Direkt é uma publicação nacionalista austríaca notoriamente ligada ás forças armadas.

Thierry Meyssan assinalava, há já 4 meses, que a vaga de emigrantes que procuram alcançar a Europa, não é uma consequência acidental dos conflitos que sacodem o Médio-Oriente Alargado e a África, mas sim um objectivo estratégico dos Estados Unidos.

O conflito, a guerra e o genocídio são cenários violadores dos direitos humanos,com efeitos destruidores para indivíduos, famílias e comunidades. As consequências destas ameaças refletem-se violentamente nas experiências vividas por milhões de refugiados, para os quais fugir da sua povoação, ou do seu país, sem tempo para planificar a saída, ou recolher os seus haveres, afigura-se como a última das opções para salvar a vida. 

Mas o termo refugiado, apesar de largamente utilizado durante o séc. XIX, apenas se impõe no quadro internacional no séc. XX, na sequência do êxodo provocado pela I Guerra Mundial. Com efeito, o problema dos refugiados toma tais proporções que a Sociedade das Nações se vê forçada a pensar e a encontrar soluções para uma crise humanitária europeia, que após várias etapas culminará no estatuto internacional de refugiado, ratificado na Convenção de Genebra de 1951.


BIO

Thiago Muniz tem 33 anos, colunista dos blog "O Contemporâneo", do site Panorama Tricolor e do blog Eliane de Lacerda. Apaixonado por literatura e amante de Biografias. Caso queiram entrar em contato com ele, basta mandarem um e-mail para:thwrestler@gmail.com. Siga o perfil no Twitter em @thwrestler.
























quarta-feira, 2 de setembro de 2015

O descaso com a Humanidade (Por Thiago Muniz)

Como diria Renato Russo, "O senhor da guerra não gosta de crianças.."

A morte de uma criança fugindo da guerra é uma afronta, um grito da vida contra a morte.

Mais uma catástrofe anunciada num passado recente se materializa. Migrações em massa e tragédia humanitária em massa.

De que guerras fogem? Aos interesses de quem atendem estes conflitos? Quem lucra com tanta desigualdade social? Quais indústrias, organizações políticas e religiosas e grupos financeiros mais faturam com as mazelas humanas? As respostas não estão tão distantes!

Hoje, mais uma vítima da crise de refugiados. Um garoto sírio, Aylan Kurdi, de 3 anos, fugia de Kobane, na Síria, e havia conseguido escapar das atrocidades do grupo 'Estado Islâmico'. Mas ele, sua mãe e irmão morreram na travessia de barco entre a Turquia e a Grécia.
Ele não morreu afogado. Não foi o mar que o matou. Não foi uma fatalidade.

Ele foi assassinado.

Acorda Europa! Acorda mundo! Acorda!

Estamos vendo ao vivo o que apenas líamos em livros de história geral. Sempre aconteceram, pois onde está o homem, está o erro/ pecado. Por isso foi criada a carreira Jurídica.

Posto esta foto, com um comentário. De incredulidade ou, quem sabe, de protesto. Depois de duas horas, só duas pessoas a curtiram. Parece que a maioria preferiu ignorá-la.

Em contraposição, um monte de bobagens que posto tem muito mais curtidas em muito menos tempo.

Por que será?

Por que a foto é muito forte e as pessoas consideraram impróprio postá-la?

Ou por que não deram bola pra ela?

Confesso que fiquei sem entender. Pra mim, essa foto é uma porrada. Que mereceria ser compartilhada à exaustão. Pelo menos por quem tem um mínimo de sensibilidade.

Se antes muitos tentavam não ver a situação das pessoas que fogem das guerras ou da miséria profunda; se tentavam ignorar os mortos nessa corrida por condições mínimas de vida; se clamavam por mais muros e cercas para mantê-los longe de si, hoje já não podem se fazer de indiferentes diante da cena da morte de uma das maiores vítimas deste mundo cão: as crianças, duplamente indefesas diante da sua incapacidade natural em reagir à xenofobia e ao racismo.

A foto da criança, encontrada morta em uma praia turca após o naufrágio da embarcação em que ela e sua família utilizavam para chegar à Grécia ganhou as manchetes de todos os jornais do mundo hoje.

De que guerras fogem? Aos interesses de quem atendem estes conflitos? Quem lucra com tanta desigualdade social? Quais indústrias, organizações políticas e religiosas e grupos financeiros mais faturam com as mazelas humanas? As respostas não estão tão distantes!

Embora muito se fale da questão europeia, não podemos esquecer que vivemos esta realidade aqui, em nosso próprio país. E, da mesma forma, vemos clamores por todos os cantos para que haitianos e bolivianos, que fogem da miséria, sejam expulsos, impedidos de entrar em nosso país. Vemos ataques com armas nas ruas, revoltados das redes sociais praticando o assédio e a humilhação, em vídeo, com grande repercussão e aceitação.

Aqui impera o mesmo discurso, infelizmente. Parlamentares, declaradamente representantes destes revoltados, berram aos microfones da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, da qual sou membro, que não existe xenofobia, que estes refugiados são, na realidade, criminosos e guerrilheiros e que, portanto, são vítimas de uma suposta violência justificada. Atacam qualquer política que garanta a estes imigrantes, ou mesmo à população pobre e discriminada do nosso próprio país, uma vida digna e produtiva.

A imagem deste pequeno garoto morto pode muito bem representar a forma como o nosso país vem tratando aqueles que a ele recorrem. Não podemos nos omitir, e não iremos. Por um mundo mais humano às próximas gerações humanas!

A machadada cruel dos nossos tempos faz dela o retrato com o qual a consciência do mundo há de conviver como expressão dessa afronta. O guarda fez o gesto desesperado; mas antes do guarda foi o mundo que não soube salvá-la; o guarda foi o herói dos olhos tristes, fez tudo o que podia. O mundo não soube salvá-la. Seu único destino, o de seus pais, o de seus passos, era sobreviver; seu horizonte não era sequer viver, ter profissão, amores e despedidas: seu destino, esse que agora jaz sem vida no mundo, era o de desenhar na areia a casa, o barco, e já não há nem casa nem barco nem nada.

Não há nada. O mundo levou-lhe tudo: nem este nem aquele, nem este país nem este outro: o responsável por esta terrível expressão dos nossos tempos é o mundo inteiro, porque a criança é também o mundo inteiro. Suas mãos são os desenhos que deixa, seu corpo de três ou quatro anos é o que resta da árvore que ela teria imaginado que era a vida, e antes da hora soube que o mundo não sabe salvar as crianças, porque também desconhece como se salvar. Aí jaz, nessa praia, o mundo inteiro.




-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=


"Vou Hibernar
Acorde-me quando a humanidade
não for mais a mesma
Quando o homem deixar de lado
toda a sua indecência
E pensar no seu próximo mais do que
em sua própria reverência

Vou hibernar até que não haja mais orgulho
Até que todas as formas de capitalismo disfarçado
se extinguam
E até que viver seja mais importante do que o poder

Avise-me quando o mundo não for mais mundo
Quando a humanidade for mesmo 'humanidade'
E quando tudo o que precisarmos para viver seja mesmo
Viver
Sem mais mediocridade"

(Maria Ines Quintella)





BIO

Thiago Muniz tem 33 anos, colunista dos blog "O Contemporâneo", do site Panorama Tricolor e do blog Eliane de Lacerda. Apaixonado por literatura e amante de Biografias. Caso queiram entrar em contato com ele, basta mandarem um e-mail para:thwrestler@gmail.com. Siga o perfil no Twitter em @thwrestler.



terça-feira, 1 de setembro de 2015

Demissões até no jornal O Globo: É a crise... (Por Thiago Muniz)

O "sinhô, bilionário nunca perde. O comodista, enquanto ganha altos salários, está tudo bem. Esse filme é um plágio de muitos que já assistimos e é também a dura realidade.

O Infoglobo está demitindo jornalistas, hoje, em número ainda não conhecido, mas que deve passar de 30, cota do último corte nas redações de O Globo, Extra e Expresso, há seis meses, quando mandou para a rua 160 funcionários de diversos setores.

Ontem, alguns já receberam o “bilhete azul”, entre eles o excelente Marceu Vieira, bom amigo a quem não vejo talvez há uma década, um dos mais gentis profissionais com quem convivi.

Ao ler a informação no site Conexão Jornalismo, um dos comentários, de Cláudio Cordovil, chamou-me tristemente a atenção:

“O que me parece mais triste e perverso é que O Globo demandou destes profissionais que cavassem , lentamente, as covas nas quais seriam enterrados , ao defenderem e representarem uma linha editorial que contribuiu determinantemente para levar esse país à recessão como profecia auto-cumprida.

Que possam aprender esta amarga lição para reinventarem se sim como seres políticos, que não vão como plácidos cordeiros para o forno crematório. A maior das reinvencoes, na terra do ‘Sim, Sinhô’ , é saber dizer não. É se unir como categoria, e fugir de Sobibor, quando possível.

O problema é que é dificílimo fugir de Sobibor.

Bons salários são emolientes de consciências. Desejo sorte aos demitidos. É que possam pensar na cova que sistematicamente cavaram a cada dia. Alfabetização política eh necessária quando vamos ficando grandinhos.

O que me parece mais grave é ver que no Brasil estão conseguindo destruir uma profissão altamente valorizada em países verdadeiramente desenvolvidos. Agradeçam ao Aécio, e a Joaquim Barbosa, e a Moro.”

A alternativa de outras mídias, como os blogs que cresceram em audiência mas são cada vez mais malditos, vivendo à míngua de publicidade – que jorra de cofres públicos e privados para os jornalões – não existe, porque não temos como contratar colegas que nos permitam ser maiores e melhores.

Vivemos, como se diz nas Alagoas de meus avós paternos, “da mão para a boca”.

Somos “sujos”, “vira-latas” e o pouquinho que a um ou outro se concede anunciar vira, pelas mão de quem está ou se acha bem aboletado numa grande redação, resultado de “favoritismos políticos” que merecem, até, a fúria de gente mais que bem aquinhoada de privilégios, como o Ministro Gilmar Mendes.

Ainda assim, somos solidários. E a derrocada dos grandes jornais, caindo pelo abismo que cavaram com seus pés, deixa triste quem ama o jornalismo, feito por jornalistas, ainda que controlado pelas corporações.


BIO

Thiago Muniz tem 33 anos, colunista dos blog "O Contemporâneo", do site Panorama Tricolor e do blog Eliane de Lacerda. Apaixonado por literatura e amante de Biografias. Caso queiram entrar em contato com ele, basta mandarem um e-mail para:thwrestler@gmail.com. Siga o perfil no Twitter em @thwrestler.